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Cena que faz referência ao aborto. |
A mostra abordou temas como aborto, suicídio, abuso sexual e intolerância religiosa. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, após uma denúncia do pai de um dos alunos. A exposição ficou em um espaço da escola aberto para o público.
De acordo com o colégio, a exposição foi desenvolvida por alunos do 3º ano do ensino médio com base na matriz curricular. Os temas foram escolhidos pelos próprios alunos. A polícia vai apurar se estaria ocorrendo uma apologia, uma instigação ou alguma prática ilícita, notadamente associada à instigação ao suicídio, práticas abortivas e também à intolerância religiosa.
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Cena que faz referência ao suicídio. |
Lucia Cortez, chefe do Núcleo Regional de Educação, informou que também será aberto um processo administrativo para apurar o caso.
Cenas perturbadoras
O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, quer convocar os responsáveis pela Escola Dom Geraldo Fernandes, de Cambé a explicar o que ele chamou de “acinte à família, às crianças e à lei”.
A exposição, repleta de cenas perturbadoras, ocorreu na quinta-feira no refeitório da escola. Imagens feitas por Toni Eferson, que é padrasto de um aluno do 9º ano, mostram bonecos pendurados em cordas amarradas no pescoço, como se tivessem se enforcado.
Na mesma instalação, uma forca vazia, pendurada na parede, é acompanhada por dois cartazes. “Soluções para seus problemas?”, diz um. “Soluções para seus defeitos?”, diz o outro.
Outra parte da exposição mostra uma simulação realista de um aborto. Ao lado de uma boneca ensanguentada, sob um cartaz que diz “Objetos para abortos”, há frascos (um deles identificado como “chá abortivo”), agulhas de tricô e outros itens.
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Páginas rasgadas da bíblia. |
Pai de aluno critica a exposição
O pai de um dos alunos critica a exposição do material, sem qualquer contextualização: “Não havia nenhuma placa de orientação dizendo pra não fazerem ou se prevenirem”, afirma Everson.
O senador Magno Malta (PR-ES) pediu à promotora local Patrícia de Macedo Grilli que tome as providências “de maneira que as provas não desapareçam” neste fim de semana.
Malta quer convocar os professores e o diretor da escola para falar à CPI. Para o senador, o caso é um “verdadeiro escárnio” e um “acinte à família, às crianças e à lei”. Ele afirmou que os responsáveis são “criminosos travestidos de professores”.
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