Entretanto, a fase recebeu uma repercussão maior a partir da última semana. Relatos contestam a campanha afirmando que a frase é preconceituosa, condicionando o direito de ter filhos às pessoas com condições financeiras.
A Secretaria de Saúde do município, Fabiana Saldanha justifica que o objetivo da campanha é a conscientização das pessoas. E que as condições de criação de um filho não se limitam apenas à aspectos financeiros, mas também à psicológicos e de estrutura familiar: “Muitas pessoas não têm capacidade psicológica de ter um filho. A intensão nunca foi esterilizar ninguém, é convocar uma reflexão sobre planejamento familiar.”
A principal falha, de acordo com Fabiana é a falta de conscientização. Ela afirma que o município dispõe de campanhas que fazem o acesso de métodos contraceptivos. “Mesmo com acesso à informação, elas não estavam tendo a informação correta. Precisávamos que isto fosse feito através de uma reflexão”, relata.
O fato de não ter condições, a que a prefeitura se refere principalmente aos casos de jovens, que não desejam ter filhos mas por descuido passam a ter que cuidar de outra vida. “Queremos que seja feita uma reflexão”, diz.
Os outdoors estão espalhados por toda a cidade e contam com a imagem de uma criança triste e o lema “Só tenha filho se puder criar” e a prefeitura julga que a repercussão é positiva, em cima da ação e tem movimentado o debate a respeito do tema, no município de 24 mil habitantes.
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